terça-feira, 29 de setembro de 2009

A força da mudança para um Portugal mais fino

De provinciano, projectistas de casas horrorosas no vale do Mondego, a primeiro-ministro com maioria absoluta e primeiro-ministro sem maioria absoluta, José Sócrates transformou-se no mais importante político da actualidade.

Notícia de última hora

O eterno Valentim Loureiro, na sua campanha em Gondomar, está a oferecer bilhetes para um concerto do Toni Carreira.

domingo, 27 de setembro de 2009

Novo Parlamento

À falta de 4 freguesias, e com 4.260 freguesias apuradas, o PS elege 94 deputados; o PSD 77 deputados; o CDS passa a ter 20 deputados; o Bloco 16; e a CDU 15 deputados.

PS maioritário em Castelo Branco

O PS é maioritário no distrito de Castelo Branco. Os socialistas obtiveram 41 por cento dos votos esta noite no círculo de Castelo Branco, enquanto o PSD ficou-se pelos 29,7 por cento. O Bloco de Esquerda foi o terceiro partido mais votado (9,08%), ultrapassando o CDS-PP (8,3) e a CDU (5,05). Em termos de mandatos, foram eleitos José Sócrates e Fernando Serrasqueiro, por parte do PS, além de Costa Neves e Carlos Gomes, do PSD.

Novos deputados pela Guarda

Guarda com novos deputados no ParlamentoNão há deputados repetentes eleitos pelo círculo da Guarda esta noite. Francisco Assis e José Albano Marques (PS), Carlos Peixoto e João Prata (PSD) são os novos representantes do distrito na Assmbleia da República.

PS elege 91 deputados

Partido Socialista é o vencedor da eleições legislativas, elegendo 91 deputados. Assim mesmo, curiosamente, este foi o pior resultado do PS nos últimos 20 anos. Mesmo com Ferro Rodrigues o PS teve mais votos que em 2009. Ao contrário do que indiciavam as primeiras projecções, o CDS/PP conquista o terceio lugar elegendo 19 deputados. O BE que chegou a brindar ao terceiro lugar, elegendo 16 deputados, consegue ficar à frente da CDU que vai ter 14 deputados. O PSD é o grande derrotado destas eleições, que não conseguiu atrair o voto dos descontentes com o Governo socialista, elegendo 76 deputados. O PS ganha, mas não consegue repetir a maioria absoluta de 2005.

CDS também em terceiro no concelho da Guarda

CDS/PP no concelho da Guarda surpreende e conquista 2.877 votos (11,48%). Em 2005 os centristas tinham-se ficado pelos 1.692 (6,89%). Desta forma, e a exemplo do que aconteceu a nível nacional, o partido de Portas recuperou o eleitorado que foi perdendo nos últimos anos e consegue um surpreendente terceiro lugar.

BE cresce quase 150%

O BE, que em 2005 teve 1.156 votos no concelho da Guarda (4,71%), conquistou agora 2.755 votos neste concelho (10,99). Ou seja, no concelho da Guarda, o Bloco conseguiu um resultado de dois digitos na linha do conquistado a nível nacional.

PSD cresce pouco no concelho da Guarda

No concelho da Guarda o PSD consegue 7.716 votos (30,78%) crescendo pouco mais de mil votos - em 2005 teve 6.697 (27,27%). Ou seja, ficou muito aquém dos objectivos e inclusive muito abaixo da votação distrital.

PS vence no concelho da Guarda

No concelho da Guarda, PS ganha, mas perdeu mais de 3.500 votos, descendo de 12.720 votos (51,79%) para 9.134 votos em 2009 (36,44%).

CDU resiste no distrito

CDU no distrito da Guarda contraria tendência nacional e cresce. Em 2005 teve 2.958 votos (2,93%) e em 2009 teve 3.358 votos (3,28%).

CDS terceiro no distrito

CDS/PP também cresce no distrito da Guarda e é a terceira força política com 11.433 votos (11,17%). Em 2005 o partido de Portas foi terceriro no distrito com 7.009 votos (6,94%).

BE duplica no distrito da Guarda

Bloco de Esquerda duplica votos no distrito da Guarda: Em 2005 teve 3.439 votos (3,4%); em 2009 consegue 7.730 (7,55%).

Sondagens acertam

Confirmaram-se as sondagens dos últimos dias: PS recupera na última semana e ganha as legislativas. Campanha carregada de equívocos no PSD não podia dar noutra coisa. Eleitores escolhem o progresso e o optimismo de Sócrates, contra o conservadorismo e pessismismo de Ferreira Leite.

PS é o mais votado no distrito da Guarda

No distrito da Guarda, PS ganha por por pouco mais de 300 votos - PS teve 36.825 (35,97%) contra 36.419 do PSD (35,57%). Em 2005 os socialistas tinham ganho com 47.193 votos (46,7%) à frente do PSD que teve 35.008 votos (34,64%). Ou seja, o PS é o partido mais votado, mas perdeu quase 11.000 votos. E o PSD cresceu no distrito em 1.500 votos.

José Sócrates ganha legislativas

Confirmam-se as últimas sondagens: PS recupera na última semana e ganha as legislativas. Campanha carregada de equívocos no PSD não podia dar noutra coisa. Eleitores escolhem o progresso e o optimismo de Sócrates, contra o conservadorismo e pessismismo de Ferreira Leite.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Faltam só 4 dias

Não é pessimismo. Poderia muito bem escrever "quem ganhou" em vez de "quem perdeu". Mas a verdade incontornável, é que todos os partidos políticos não vão conseguir atravessar aquela parede e vão sair a perder. Como consequência, nós todos, PORTUGUESES, também. Ora, votem em quem votarem, da esquerda à direita, do pequeno ao grande, dia 27 saberemos a quem pedir responsabilidades pelo péssimo serviço que vamos contratar.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

O noivado do sepulcro

Compreende-se o aparecimento de Alegre e Soares na campanha do PS. Garantir as franjas eleitorais da esquerda socialista é uma questão de vida ou de morte. No entanto, parece-me que o circo só ainda agora começou. As hordas milenaristas de Louçã não abrandam o ritmo. A pressão é enorme e Sócrates tem muitas razões para estar preocupado. Há então que fazer uso da prata da casa, reunir à volta da fogueira, pois a Pátria socialista poderá perder o controlo do Estado. O pior pesadelo para os boys e girls, que enxameiam a administração, e para os spin doctors, que determinam a agenda informativa. Noutras palavras, daqui até ao fim da campanha, vamos assistir a uma série de apostasias, seguidas de conversões à esquerda, como há muito não se via. Uma espécie de meio termo entre as operações militares "Rufam os Tambores" e "Barbarossa". E é bom não esquecer que foi na última que Hitler invadiu a Rússia e aí precipitou o seu fim. Ou seja, na feliz conclusão de Pacheco Pereira, "votar Sócrates hoje significa dar meio voto ao PS e meio voto ao BE."

sábado, 19 de setembro de 2009

Eles vivem!


Hoje de manhã, na marginal, deparei com mais um outdoor do berloque de esquerda. A mensagem é clara: "Estamos prontos!". Vendo-se, por trás, imparáveis, os rostos mais conhecidos daquela força política. Ou seja, como os votos ganhos com as causas fracturantes já atingiram o seu limite natural, mesmo que empolado pelas sondagens, toca de se apresentarem como alternativa "séria", "credível". Ficámos a saber que os trotsquistas estão prontinhos para tomar de assalto a democracia "burguesa", desmantelar a economia "capitalista", transformar Portugal num acampamento permanente de assistencializados, desprivatizar, desprivatizar, aumentar a carga fiscal para níveis incomportáveis, criar uma comissão de zeladores do politicamente correcto, com o Torquemada Oliveira a superintender, tornar enfim esta parcela atlântica (ainda mais) ingovernável!... "Eles vivem", portanto. Tal como as figuras (na imagem) do filme de Carpenter, com o mesmo nome.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Frente-a-frente

http://www.ionline.pt/infografia/16835-frent-a-frent

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

O que os portugueses pedem a Manuela Ferreira Leite

http://www.ionline.pt/conteudo/22299-o-que-os-portugueses-querem-ferreira-leite

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Existe grande determinação neste Governo mas prometam só o que podem cumprir, contemos com justiça na economia enquanto não houver Ruptura e mudança. Assim haverá cada vez mais pessoas a pensar como nós... Uma vez que a realidade do país precisa de um entendimento político generalizado, um pacto. Estamos fartos de sermos enganados, até porque hoje não existe nem esquerda, nem direita, existem sim políticas certas e erradas! E o mais curioso é que dentro de todos os partidos existem políticas certas e erradas!

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Sondagem


(...)
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo. íssimo,
Cansaço

Alvaro de Campos, O Que há em Mim É Sobretudo Cansaço

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

“A Guarda quer”?

Este é mais um slogan comum, capaz de arrebatar tudo e ao mesmo tempo capaz de deixar tudo em aberto. Uma acção vazia de conteúdo, uma espécie de cheque em branco e é francamente enigmático! Pelo menos no blog seria mais esclarecedor constarem propostas concretas ou as promessas da praxe. Pois bem, uma dúvida: o slogan é justificado pela independência do candidato em relação ao partido que representa? Ou é a própria cidade que se apresenta a votos e o candidato é uma pensada ausência, uma dependência independente? Mas como é que o candidato sabe o que a cidade quer? Existe neste slogan uma ideia de desresponsabilização do actor, na medida em que coloca na Guarda toda a responsabilidade de ganhar… que infelicidade!

O que é que a Guarda quererá ser depois de ser a cidade dos 5 F's?...

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Rentrée

As eleições estão à porta;
Os fiéis seguidores do costume;
Depois de uma maioria em férias, o início de mais um ano de trabalho - "RENTRÉE"

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Bailarico e carne assada

É de realçar a utilização intensiva das redes sociais pela candidatura de Joaquim Valente à Câmara da Guarda. Esta desmultiplicação por ferramentas de agregação como o Twitter ou o Facebook, entre outras, evidencia uma estratégia consentânea com o marketing político do momento. No entanto, não basta marcar presença nas redes, durante o período eleitoral, só porque é "moderno". Basta ir ao site oficial da campanha e perceber como, neste propósito, a informação se pode resumir a propaganda. Nem sequer o programa eleitoral, um manifesto, ou a composição das listas lá estão para consulta! Sim, porque ainda há algumas abencerragens, como é o caso do escriba, que gostam de ver esses "pormenores", antes de decidirem o sentido do seu voto.

Asterix


A apresentação do "Livro Branco" do PSD foi um embuste. Não se mostrou, em concreto, o que lá foi escrito - as sugestões, as opiniões, as conclusões... - serviu apenas para criar um momento de intervenção pública dos candidatos. É pena, até porque havia alguma curiosidade sobre a reflexão que supostamente houve e poderá ser um contributo para a comunidade.

Pelo meio, e aproveitando a oportunidade, Crespo de Carvalho destacou uma das sugestões que alguém terá vertido para o "livro branco": a criação de uma lusitânia land...

Ao que parece o modelo é francês, da aldeia de Asterix, e a sugestão será para implementar no vale do Mondego.

Não sendo um absurdo, a ideia não é nada de extraordinário. Pior, aparece de forma avulsa, aparentemente porque alguém a sugeriu no "livro branco". Mais um erro de Crespo de Carvalho, que antes de falar publicamente da ideia, devia ter um projecto minimamente definido, com critério, e sem deixar a imagem de que caiu do céu aos trambolhões. Podia apresentar a ideia num contexto de programa estruturado, em que este fosse um dos projectos a defender na campanha, mas assim mandou um tiro para o ar a ver se alguém o apanha. A ideia pode nem ser má, mas mata-a à nascença, pois ninguém percebeu em que consiste. De resto, o candidato devia explicar se é uma sugestão similar à do projecto de centro de interpretação da história de Portugal, projectado para a intervenção Polis, no encosta do Rio Diz, e entretanto esquecida ou se é outro tipo de sugestão que preconiza. Assim, soa a projecto vindo do nada, avulso, sem relevãncia.

Esperava-se um programa com sugestões e projectos devidamente elaborados. O contrário do que nos vai sendo apresentado.