Compreende-se o aparecimento de Alegre e Soares na campanha do PS. Garantir as franjas eleitorais da esquerda socialista é uma questão de vida ou de morte. No entanto, parece-me que o circo só ainda agora começou. As hordas milenaristas de Louçã não abrandam o ritmo. A pressão é enorme e Sócrates tem muitas razões para estar preocupado. Há então que fazer uso da prata da casa, reunir à volta da fogueira, pois a Pátria socialista poderá perder o controlo do Estado. O pior pesadelo para os boys e girls, que enxameiam a administração, e para os spin doctors, que determinam a agenda informativa. Noutras palavras, daqui até ao fim da campanha, vamos assistir a uma série de apostasias, seguidas de conversões à esquerda, como há muito não se via. Uma espécie de meio termo entre as operações militares "Rufam os Tambores" e "Barbarossa". E é bom não esquecer que foi na última que Hitler invadiu a Rússia e aí precipitou o seu fim. Ou seja, na feliz conclusão de Pacheco Pereira, "votar Sócrates hoje significa dar meio voto ao PS e meio voto ao BE."
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
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