
A apresentação do "Livro Branco" do PSD foi um embuste. Não se mostrou, em concreto, o que lá foi escrito - as sugestões, as opiniões, as conclusões... - serviu apenas para criar um momento de intervenção pública dos candidatos. É pena, até porque havia alguma curiosidade sobre a reflexão que supostamente houve e poderá ser um contributo para a comunidade.
Pelo meio, e aproveitando a oportunidade, Crespo de Carvalho destacou uma das sugestões que alguém terá vertido para o "livro branco": a criação de uma lusitânia land...
Ao que parece o modelo é francês, da aldeia de Asterix, e a sugestão será para implementar no vale do Mondego.
Não sendo um absurdo, a ideia não é nada de extraordinário. Pior, aparece de forma avulsa, aparentemente porque alguém a sugeriu no "livro branco". Mais um erro de Crespo de Carvalho, que antes de falar publicamente da ideia, devia ter um projecto minimamente definido, com critério, e sem deixar a imagem de que caiu do céu aos trambolhões. Podia apresentar a ideia num contexto de programa estruturado, em que este fosse um dos projectos a defender na campanha, mas assim mandou um tiro para o ar a ver se alguém o apanha. A ideia pode nem ser má, mas mata-a à nascença, pois ninguém percebeu em que consiste. De resto, o candidato devia explicar se é uma sugestão similar à do projecto de centro de interpretação da história de Portugal, projectado para a intervenção Polis, no encosta do Rio Diz, e entretanto esquecida ou se é outro tipo de sugestão que preconiza. Assim, soa a projecto vindo do nada, avulso, sem relevãncia.
Esperava-se um programa com sugestões e projectos devidamente elaborados. O contrário do que nos vai sendo apresentado.
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